Substituindo crenças fundamentais — Da ilusão à criação
As crenças fundamentais moldam todo o fundo da nossa realidade. Eles não são apenas conceitos mentais; são filtros que definem o que vemos, como nos sentimos, o que permitimos e o que bloqueamos. Eles correm sob a superfície, muitas vezes invisíveis, como o código debaixo de um programa. E a menos que reescrevamos conscientemente esse código, continuamos a viver dentro de instruções ultrapassadas que já não servem quem realmente somos.
O que são crenças fundamentais?
As crenças principais são acordos inconscientes que fizemos sobre como a realidade funciona - sobre nós mesmos, os outros, a vida, o amor, o poder, o valor. A maioria delas foi herdadada ou condicionada cedo, antes de termos a consciência de escolher.
Elas soam como:
"Eu não sou suficiente. ”
“As pessoas sempre vão embora. ”
"Se eu tentar, eu falho. ”
"A vida é dura. ”
"Eu tenho que provar que sou amado. ”
Estas não são verdades - são roteiros. E continuamos a agir até percebermos que somos nós que seguramos a caneta.
Como localizá-las:
Olhe para os seus padrões. Quais temas se repetem nos seus relacionamentos, finanças, saúde ou emoções?
Onde quer que haja frustração, limitação ou estagnação, há uma crença que o conduz.
Pergunte a si mesmo:
“O que devo acreditar que é verdade para que isto continue a acontecer? ”
“O que eu assumo sobre mim ou sobre o mundo nesta situação? ”
“O que tenho medo que aconteça se deixar passar isto? ”
Escute. A crença central virá à tona - não para te envergonhar, mas para ser vista.
A consciência é a primeira forma de liberdade.
Por que as crenças são sempre falsas:
Sim, sempre. Porque nada neste universo é consertado. A realidade não é construída com base em fatos - é moldada pela frequência. Uma crença é simplesmente uma lente, e cada lente limita todo o espectro do que é possível.
Consciência pura - o que somos abaixo de tudo - não tem crenças. Simplesmente é. Vê claramente, sem precisar definir, defender ou separar. Qualquer crença, por mais "positiva", aponta para uma realidade que é inerentemente limitada. Até "eu sou poderoso" é um trampolim, não toda a verdade.
Não precisamos de novas crenças. Não precisamos de crenças. O que precisamos são intenções.
Transformar crenças → Ancorar intenções:
As crenças se apegam ao passado. Intenções abrem portais para o agora.
Para mudar uma crença:
Testemunhe isso. Veja a crença claramente sem julgamento.
Sinta-o. Deixe a emoção aparecer - esta é a carga que a mantém no lugar.
Liberte-o. Você pode dizer: “Isto já não é meu para carregar. Eu escolho outra vez. ”
Substitua-o por intenção. Uma intenção não é uma crença - é uma frequência criativa em que vives.
Exemplos:
Acreditar: "Não sou apoiado. ” → Intenção: “Estou aberto a receber com facilidade. ”
Acreditar: "Eu não sou suficiente. ” → Intenção: “Eu encarno minha presença plena. ”
Acreditar: "Nada nunca muda. ” → Intenção: “Eu permito que a vida se mova de novas maneiras. ”
As intenções não precisam ser provadas. Eles precisam ser vividos. Eles carregam a semente da sua próxima realidade.
As crenças parecem reais porque foram praticadas. É isso mesmo. Eles são hábitos de percepção, não verdades. Você não está aqui para reciclar limitações - você está aqui para criar.
Então hoje, pausa e pergunta:
No que eu não escolho mais acreditar?
E o que estou pronto para pretender em vez disso?
Então respire e recomece. 🌺
Por Octavia Vasile
